terça-feira, 31 de março de 2009

Philips e seus produtos verdes

Segundo a resvista Época/ Maio 2007, as lâmpadas incandescentes quase não sofreram alterações desde 1879, desperdiçando 95% da energia na forma de calor.
A Philips acredita que o movimento para que as empresas busquem ser mais verdes é irreversível e aposta suas fichas no ecodesign - não só de lâmpadas. Ela tem mais de 200 produtos no mercado que apresentam impacto ambiental menor que seus concorrentes. Foram, só em 2006, 54 novos lançamentos, entre TVs, telefones celulares, lâmpadas e equipamentos médicos. Esses itens representaram 8% do faturamento de US$ 36 bilhões da companhia no ano passado, ou US$ 2,9 bilhões - bem acima da meta de 3%. Os lucros, porém, só começaram a ser colhidos agora. A maioria dos produtos, como no caso das lâmpadas fluorescentes compactas, criadas há quase 30 anos, é mais cara na prateleira do supermercado. Isso significa que o preço pago pelo consumidor só compensa no longo prazo.
US$ 2,9 bilhões foi o faturamento da Philips em 2006 com produtos da linha verde
A subsidiária brasileira da Philips conhece a dificuldade em vender produtos verdes. Em 2005, depois de seis anos de experimentos que envolveram até equipamentos de raios infravermelhos utilizados pela Nasa, saiu das linhas de produção da fábrica de Capuava, na Grande São Paulo, uma lâmpada fluorescente de uso profissional, estado da arte em termos ambientais na sua categoria. Mas o custo de fabricação é pelo menos 7% maior, e isso tem afastado clientes. "Deu tanto trabalho e só tenho 5 mil lâmpadas pedidas por mês", diz o engenheiro químico Maurício Orlandini, gerente de produção da Philips e líder da equipe de 18 funcionários que desenvolveu o produto.
Isso quer dizer que foi uma aposta ruim? Claramente não.


A aposta é inovadora e visionária e os esforços de empresas verdes certamente trarão ótimo retorno financeiro dentro de pouco tempo. Esta é a tendência!
Fonte: epocanegocios.globo.com

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