Hoje de manhã li uma reportagem da revista Consumidor Moderno sobre como as crianças desta geração estão com o poder de decisão de compra.
Na reportagem eles citam um exemplo de uma mãe que vai as compras enquanto o filho pega um produto que está ao seu alcance (propositalmente), abre a embalagem e começa a comer as balinhas. No pacote está um bonequinho do Shreck, estratégicamente colocado para chamar a atenção. O valor pago por este mimo é de 15 reais. A mãe acha um absurdo porém , como a criança já havia aberto a embalagem compra o produto.
Outro fato discutido na revista é a culpa que os pais sentem por não terem tempo de estar presentes na vida dos filhos e por este motivo compram e compram cada vez mais para suprir esta ausência.
Prova de que a nossa vida é uma corrida contra o tempo, não tive tempo de terminar de ler a reportagem e ao sair de casa apressada comecei a observar as crianças nas ruas, nos comércios que ainda estavam abrindo as portas às 7 horas da manhã e utilizei meu principal laboratório de sensações e experiências para observar mais um pouquinho e um pouquinho mais...
Realmente os tempos estão mudando, as crianças ditam as regras e, é papel dos pais participar da vida dos filhos, colocando limites até nas suas compras.
Um comentário:
Esse é o reflexo da revolução tecnológica que toma grande parte do tempo das pessoas e estas, por sua vez, trocam as relações humanas pelas máquinas. Não se vê mais as famílias reunidas para o jantar; ao contrário, cada um consome seu alimento em um cômodo da casa acompanhado pela televisão, computador, celular, etc... Será que ninguém mais sente falta, de um abraço abertado, de um sorriso sincero, de uma palavra doce? Ou as novas gerações já vêm programadas para não sentirem tais necessidades ???
Postar um comentário